Oh yeah babe, I Love Adega Pires

Kizombadinha no Balho

Caros amigos, em primeiro lugar devo dizer que tenho uma opinião profundamente tendenciosa sobre kizombadinhas. Isto porquê? PORQUE, porque… se trata de um fenómeno em expansão nos tradicionais bailinhos das terriolas…e isto preocupa-me. REPITO: Preocupa-me! “No meu tempo”, a música “yeh yeh yeh, tu foste o meu primeiro amor!” ou “Ze ze ze ze Sou uma abelha!” davam três vezes numa noite, dançávamos bailinho cheios de genica e bebiamos minis até não haver amanhã, e, HOJE, a partir de certa hora, começa a kizombadinha, é a Yolanda, é a Yara...tudo músicas de amor dedicadas a gajas, dançam meia dúzia de parezinhos que sabem aqueles passos singelos, esfrega-se o corpo e bate-se o coro. E assim não dá…afinal, a ideia do baile tradicional é a malta divertir-se sem ter de ver tanto esfrega devagar e roço, pior, ver tusas no intervalo das músicas e rapazes corcundas. Depois, lá está, só dançam jovens, os mais velhos ficam a olhar pr’áquilo, e as românticas letras têm praticamente todas a mensagem subliminar "quero-te levar prá cama". Resultado, apesar de não ser o meu estilo mas não tendo nada contra kizombadinhas, estou inteiramente de acordo que façam festas de kizomba, mas, só o que peço, por favor, não nos roubem o bailinho das amoreiras, de colos, relíquias…por aí fora…queremos que seja como antes =)
Um enorme abraço a todos os meus amigos que curtem de kizomba :) vocês são uns espertalhões! Eh eh